Gilson Araújo Rodrigues
Gilson é um empreendedor de sucesso que transformou a dor da perda em motivação para construir um negócio próspero em torno do café. Com a ajuda de sua família, ele produz um café arábica de alta qualidade, que é apreciado em todo o mundo. Sua busca pela sustentabilidade e pelo uso consciente dos recursos naturais é um exemplo de responsabilidade ambiental na produção agrícola. Gilson é um verdadeiro herói local, cuja dedicação e trabalho duro inspiram a todos que o conhecem.
Gilson tem 54 anos e vive na região de Vermelho Novo, em Minas Gerais, possui uma propriedade chamada Fazenda Santa Catarina. Com cerca de 400 pés (0,12 km) de café, está localizada a uma altitude de 800 a 850 metros, e possui variedades como Catucaí 2SL, Catuaí 144 e Catuaí Amarelo.
Apaixonado pelo ramo do comércio, e após a morte do pai, aos 15 anos, ele foi morar com sua tia na região de Dom Correa, onde começou a trabalhar em sua própria mercearia. Com o tempo, oportunidades surgiram no mercado cafeeiro e pecuarista, e ele começou a trabalhar com sua família.
Atualmente, trabalha com sua esposa e filhos – Solange, Patrick, Fabrício e Vitor – na propriedade em Dom Correa, produzindo café arábica de alta qualidade.
Recentemente, o café produzido na Fazenda Santa Catarina foi contemplado entre os melhores de Manhuaçu e região pela Emater.
Além disso, Gilson tem planos de produzir café orgânico a partir das fezes do gado em sua propriedade, que possui 20 hectares, enquanto sua outra propriedade tem 80 hectares. Com muito trabalho e dedicação, Gilson e sua família têm conquistado espaço no mercado e se destacado na produção de café de qualidade.
Gilson Exportou seu primeiro café em 2022 para o mercado europeu, um lote de cereja descascado, com 85 pontos. Notas de teste: Cana de açúcar; Caramelo; Chocolate.
Varios Tipos de Café Arábica
O Catuaí Amarelo é um café cultivado no Brasil que é conhecido por sua doçura e suavidade. Este cultivar de café foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em 1970, resultado do cruzamento do Mundo Novo e do Caturra. Possui um sabor suave com notas de caramelo que o tornam uma ótima opção para quem gosta de café menos intenso. É um café que pode ser apreciado puro ou com leite, e é uma excelente escolha para aqueles que preferem um café com menos amargor.
O Catuái 144 é um café brasileiro que apresenta notas de frutas amarelas e uma acidez equilibrada. Este cultivar de café foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em 1972, a partir do cruzamento do Mundo Novo e do Caturra. É um café de corpo médio com um sabor suave e uma acidez que não é muito forte. É uma excelente escolha para aqueles que apreciam um café equilibrado com notas frutadas.
O Catuaí 2SL é um café cultivado no Brasil que apresenta notas de frutas cítricas e uma acidez equilibrada. Este cultivar de café foi desenvolvido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) em 1990, a partir do cruzamento do Mundo Novo e do Caturra. É um café de corpo médio com um sabor suave e um toque de acidez que não é muito forte. É uma ótima escolha para aqueles que apreciam um café com notas cítricas e um toque de acidez, sem ser excessivamente forte.
As Matas de Minas é uma região do interior de Minas Gerais – Brasil, rica em recursos naturais que favorecem o cultivo de café arábica de alta qualidade. O clima ameno, com temperaturas que oscilam entre 18°C e 25°C, é ideal para o desenvolvimento do café. Além disso, a região recebe uma quantidade adequada de chuvas ao longo do ano, o que contribui para umidade ideal do solo e irrigação das plantações.
Os solos da região são ricos em nutrientes e apresentam características favoráveis ao cultivo do café. Os solos da região possuem um pH entre 4,5 e 5,5, o que é ideal para o desenvolvimento das plantas de café. Além disso, o solo é composto por matéria orgânica que contribui para a fertilidade do solo e para a produção de grãos de café de alta qualidade.
A geografia da região também favorece o cultivo de café. As montanhas e colinas das Matas de Minas criam um microclima adequado para o cultivo do café arábica. As plantações de café são cultivadas em altitudes que variam entre 700 e 1.200 metros acima do nível do mar, o que contribui para a produção de grãos de café de alta qualidade.
Média de 825m de Altitude
A altitude mais elevada proporciona temperaturas mais amenas e consistentes ao longo do ano, o que é ideal para o cultivo de cafés de alta qualidade. Isso porque as temperaturas mais baixas ajudam a retardar o processo de maturação dos grãos, permitindo que eles desenvolvam sabores mais complexos e intensos.
A altitude mais alta também pode ajudar a reduzir a incidência de doenças e pragas que podem prejudicar a saúde das plantas de café. Isso ocorre porque as temperaturas mais frias e o ar mais seco tendem a ser menos favoráveis para o desenvolvimento de doenças e pragas.
O cultivo de cafés Arábica em altitudes mais elevadas tende a produzir grãos com acidez mais alta, que é uma característica desejada por muitos apreciadores de café. Isso ocorre porque as plantas de café produzem mais ácido málico em temperaturas mais frias, o que contribui para o sabor mais ácido do café.
As condições de luz e temperatura mais equilibradas nas regiões de altitude mais alta permitem que as plantas de café cresçam mais devagar e desenvolvam sabores mais complexos. Isso é especialmente verdadeiro para os cafés de variedades especiais como o Catuaí Vermelho, amarelo, 785, Acauã e Arara.
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As Matas de Minas são uma região produtora de café única, localizada em Minas Gerais. Descubra sua importância e peculiaridades!
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