João Adil Ferreira Júnior
João Adil é um produtor de café que se destaca por sua habilidade em inovar. Com uma fazenda de 25 hectares na região do Córrego João Bento, ele investe pesado em tecnologia e renovação, chegando a renovar cerca de 1 a 2 hectares por ano. Essa abordagem permite que ele alcance uma produtividade média de 33 sacas por hectare, mas em alguns espaços pode chegar a incríveis 80 sacas por hectare.
João Adil é um produtor de café há 18 anos no ramo, natural de Dom Correa e casado. Ele tem uma fazenda de 25 hectares, localizada na região do Córrego João Bento e altitude média de 850 metros. Seus pais são sócios na fazenda.
Desde os anos 1980, quando seu pai fez uma sociedade, João vem se dedicando ao comércio de café e, posteriormente, à produção em sua própria fazenda, Sítio São Bento. Ele é reconhecido por sua qualidade de café e auxilia outros produtores da região no beneficiamento e venda de mudas.
João participa de simpósios e visitas técnicas e investe pesado em tecnologia e inovação, além de renovar de 1 a 2 hectares por ano. Ele tem uma produtividade média de 33 sacas por hectare, mas em alguns espaços pode chegar a 80 sacas por hectare. Sua produção de café já foi pontuada em 83 e 85, sendo enviada para compradores internacionais.
Mesmo morando na cidade, João é responsável pela gestão da fazenda, com uma grande paixão pelo cuidado com a lavoura e com a produção cafeeira.
Varios Tipos de Café Arábica
Catuai 44 é uma variedade de café híbrido desenvolvida pelo Instituto Agronômico (IAC) no Brasil, lançada em 1972. É conhecido por sua alta produtividade e resistência a doenças, sendo fácil de cultivar e manter. Tem um perfil de sabor equilibrado com notas de chocolate, nozes e cítricos, mas o sabor pode variar de acordo com as condições de cultivo, processamento e torrefação.
Catuaí 785/15 é uma variedade de café híbrido desenvolvida pelo Instituto Agronômico (IAC) no Brasil, lançado em 1999. É conhecido por sua alta produtividade, adaptação a diversas condições climáticas e boa resistência a doenças e pragas. Tem um perfil de sabor equilibrado com notas de frutas vermelhas e caramelo, mas o sabor pode variar de acordo com as condições de cultivo, processamento e torrefação.
Variedade relativamente nova no Brasil, o café Acauã é resultado do cruzamento entre as variedades Híbrido de Timor e Arábica. Cultivado principalmente no estado de Alagoas, o café Acauã possui notas de frutas vermelhas e uma acidez equilibrada. É uma variedade apreciada por sua adaptabilidade a diferentes condições de clima e solo, além de sua resistência a pragas e doenças.
As Matas de Minas é uma região do interior de Minas Gerais – Brasil, rica em recursos naturais que favorecem o cultivo de café arábica de alta qualidade. O clima ameno, com temperaturas que oscilam entre 18°C e 25°C, é ideal para o desenvolvimento do café. Além disso, a região recebe uma quantidade adequada de chuvas ao longo do ano, o que contribui para umidade ideal do solo e irrigação das plantações.
Os solos da região são ricos em nutrientes e apresentam características favoráveis ao cultivo do café. Os solos da região possuem um pH entre 4,5 e 5,5, o que é ideal para o desenvolvimento das plantas de café. Além disso, o solo é composto por matéria orgânica que contribui para a fertilidade do solo e para a produção de grãos de café de alta qualidade.
A geografia da região também favorece o cultivo de café. As montanhas e colinas das Matas de Minas criam um microclima adequado para o cultivo do café arábica. As plantações de café são cultivadas em altitudes que variam entre 700 e 1.200 metros acima do nível do mar, o que contribui para a produção de grãos de café de alta qualidade.
Média de 800m de Altitude
A altitude mais elevada proporciona temperaturas mais amenas e consistentes ao longo do ano, o que é ideal para o cultivo de cafés de alta qualidade. Isso porque as temperaturas mais baixas ajudam a retardar o processo de maturação dos grãos, permitindo que eles desenvolvam sabores mais complexos e intensos.
A altitude mais alta também pode ajudar a reduzir a incidência de doenças e pragas que podem prejudicar a saúde das plantas de café. Isso ocorre porque as temperaturas mais frias e o ar mais seco tendem a ser menos favoráveis para o desenvolvimento de doenças e pragas.
O cultivo de cafés Arábica em altitudes mais elevadas tende a produzir grãos com acidez mais alta, que é uma característica desejada por muitos apreciadores de café. Isso ocorre porque as plantas de café produzem mais ácido málico em temperaturas mais frias, o que contribui para o sabor mais ácido do café.
As condições de luz e temperatura mais equilibradas nas regiões de altitude mais alta permitem que as plantas de café cresçam mais devagar e desenvolvam sabores mais complexos. Isso é especialmente verdadeiro para os cafés de variedades especiais como o Catuaí Vermelho, amarelo, 785, Acauã e Arara.
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